terça-feira, 20 de janeiro de 2009

Sharing all the world.

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Uma família grande, um casal com muitos filhos, saía para sua viagem de verão. Mesmo morando em uma cidade praiana, sair do local onde se está habituado a passar o cotidiano, a rotina massante, e ir para um outro local, mesmo que praiano tb, é algo importante, na vida dessa família. Morar no local onde as pessoas costumam passar férias não é assim tão bom quanto parece. E a menina, filha qualquer, se sentia culpada, por causar o ciúmes. O ciúmes do pai e do irmão. Isso a fez se fechar, para todos. Aquela família não podia deixar sua casa, simplesmente. Eles tinham que, de alguma forma, proteger seu lar. E então eles fizeram algo estranho de se pensar. Eles derrubaram uma árvore!

Mas como, derrubaram uma árvore?, você pode me perguntar. Havia um rapaz interessado na menina. Mas ninguém sabia. Na verdade, qualquer um que prestasse um pouco de atenção podia ver, somente observando as atitudes dele. Bem, a família derrubou a árvore pensando que assim interditaria a rua, e nenhuma pessoa má intencionada entraria ali para roubar sua casa. Como pode alguém pensar nisso!? Outras pessoas moravam naquela rua! E a família interditou que passassem com seus carros. Será que a família queria mesmo ter aquela atitude? Enfim, a família interrompeu sua viagem, para voltar atrás. E retirar a árvore do caminho. Algo dentro de seus corações precisava se livrar daquela atitude inconsequente. Então prejudicaram suas férias para consertar um erro cometido durante esses anos de ciúmes. E a menina pôde sentir o amor novamente. Aquele amor que não tinha acabado, mas que pensava-se inexistente. Aquele amor que não fazia parte da rotina. Aquele amor que ressurgia dos momentos especiais, com a magia que continha os emocionantes trechos daquelas canções antigas. Assim, a menina finalmente pôde cantar sua música favorita, pois na voz doce daquela garota estavam todos os significados que se revelavam assim, sem dor, todos os segredos completos, que um dia foram cristalizados na galante amargura do existir. Todas as metáforas, tudo esteve finalmente no seu lugar, fazendo o seu sentido, completando o que estava incompleto.

Imagine there's no heaven
It's easy if you try
No hell below us
Above us only sky
Imagine all the people
Living for today...

Imagine there's no countries
It isn't hard to do
Nothing to kill or die for
And no religion too
Imagine all the people
Living life in peace...

You may say I'm a dreamer
But I'm not the only one
I hope someday you'll join us
And the world will be as one

Imagine no possessions
I wonder if you can
No need for greed or hunger
A brotherhood of man
Imagine all the people
Sharing all the world...

You may say I'm a dreamer
But I'm not the only one
I hope someday you'll join us
And the world will live as one


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Um comentário:

Helena Tereza Veranise disse...

parece uma cena de Almodovar: a maneira estranha e insólita de dizer o amor, na sinceridade de uma árvore derrubada. Vc tá cada dia maior Ju! Bjocas,